pequeno principiante de meditação

Meditação Cristã

A meditação também faz parte da tradição cristã, embora tenha se distanciado dos fiéis ao longo dos séculos.

Durante séculos, desde o tempo dos primeiros monges católicos (entre 300 e 600 d.C.), a meditação fez parte do cristianismo. Era chamada de oração do coração ou, ainda, de oração centrante ou perpétua. Mas, dentro da tradição cristã, quase não se usava o termo “meditação” para designar essa prática contemplativa. Na linguagem cristã, meditação está mais relacionada com a reflexão e análise. Ou seja, é um sinónimo de pensamento, e isso pode causar enganos. Muitas igrejas – evangélicas, na maioria – anunciam grupos de meditação cristã, onde se estudam racionalmente textos bíblicos. Já os grupos que utilizam a oração como exercício meditativo estão mais ligados à Igreja Católica e à Ortodoxa, que sempre preservou essa prática entre padres e monges. Trata-se de uma tradição perdida para os leigos no correr dos séculos e só recentemente recuperada.

Há livros muito antigos que descrevem a meditação cristã, como Conferências de Abba Isaac, do século 5. Foi escrito por João Cassiano, jovem buscador que abandonou livros e manuscritos para ir atrás dessa sabedoria. Num monastério longínquo, conheceu o abade Isaac. O velho religioso, que seguia a tradição dos primeiros monges cristãos, descreve com detalhes como rezar – e, mais uma vez, lá está uma descrição clara da meditação: " Talvez surjam pensamentos errantes na minha alma, como o borbulhar da água que ferve, e eu não possa controlá-los nem oferecer preces sem ser interrompido por imagens tolas." Mas, em seguida, vem a solução: “Preciso dizer então: "Deus, vinde em meu auxílio. Senhor, socorrei-me sem demora". Com a repetição dessa frase, conta o abade Isaac, "a mente se eleva ao múltiplo conhecimento de Deus, e daí em diante se alimentará dos mistérios mais sublimes e sagrados".

Por ironia, foi preciso um mergulho no Oriente para que os cristãos voltassem às raízes. Um dos primeiros desbravadores foi Thomas Merton (1915- 1968), monge trapista nascido na França, filho de artistas e criado na Inglaterra e nos Estados Unidos. Amigo de filósofos e escritores, Merton foi várias vezes à Ásia e não tinha medo de confrontar suas crenças ao budismo ou ao hinduísmo. Seus livros, em que destaca as práticas contemplativas, fizeram sucesso na primeira metade do século 20. Seguindo seus passos, o monge beneditino John Main também se perguntou se dentro do cristianismo não existia algo parecido com a meditação e acabou descobrindo o passado de sua própria religião. Em 1975, fundou a Comunidade Mundial de Meditação Cristã, atualmente em mais de 50 países. O movimento hoje é comandado pelo beneditino dom Laurence Freeman, ex-jornalista dedicado ao diálogo inter-religioso – é dele o livro O Dalai Lama Fala de Jesus.

Aliás, a abertura a outras religiões pode ser uma das consequências das práticas contemplativas. “A experiência mística une as religiões porque se refere a um sentimento comum a toda a humanidade. A doutrina, a razão, separa”, acredita o padre e filósofo alemão James Heisig, que vive há 20 anos no Japão, onde fundou um instituto que estuda o budismo zen e o cristianismo.

Para quem quer começar
O método abaixo é adoptado pela Comunidade Mundial de Meditação Cristã. Não é a única prática espiritual cristã que envolve meditação, mas é muito boa para quem quer começar.

1 Sente-se numa cadeira com a coluna reta, mas sem tensão. Deixe a cabeça alinhada com a coluna.
2 Retraia ligeiramente o queixo, o que ocasionará uma leve inclinação da cabeça.
3 Deixe os braços e mãos relaxados sobre as coxas.
4 Procure deixar o corpo descontraído, eliminando tensões.
5 Sinta o silêncio por alguns minutos.
6 Inspire e repita mentalmente a palavra “ma-ra-na-ta” (“Vinde, Senhor”), em quatro tempos: na primeira inspiração, diga “ma”; durante a expiração, fale “ra”; na segunda inspiração, diga “na”, e na expiração, “ta”.
7 Procure centrar seu pensamento nas palavras e volte a elas toda vez que estiver distraído. Comece meditando por 5 minutos e chegue até 20 minutos, pelo menos duas vezes por dia, ao levantar e ao dormir. A prática também pode ser feita durante as atividades do dia. Muitos preferem se ligar a um grupo de meditação – sozinho é mais difícil manter a disciplina
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texto retirado daqui

O Padre John Main, OSB, recomendava o uso da palavra "Maranatha" porque é uma das mais antigas palavras-oração na tradição cristã. Ela encontra-se ao final da primeira carta de São Paulo aos Coríntios, assim como ao final do Apocalipse de São João. É uma palavra aramaica, a língua que Jesus falava, e significa "Vem, Senhor. Vem, Senhor Jesus" ou "O Senhor vem". Entretanto, no tempo de meditação não deverá pensar no significado da palavra - isto seria uma distração. Se quaisquer pensamentos disputarem sua atenção, simplesmente retorne à recitação simples e fiel da palavra: Ma-ra-na-tha.

Uma leitura Zen de Ulisses de Joyce por Amy Hollowell

Shikantaza no rio Liffey

Ulisses de James Joyce, publicado pela primeira vez em 1922 numa edição limitada em Paris, é geralmente reconhecido como uma das maiores (se não a maior) obras em prosa do Século XX na língua inglesa. É reconhecido como uma obra de arte, uma magnífica obra-prima literária, um monumento modernista, e no entanto, tal como Stuart Gilbert escreveu em 1930 no seu marcante estudo do livro, “embora Ulysses seja provavelmente o livro mais discutido do nosso tempo, o livro em si é para muitos pouco mais do que um nome.’’ Décadas mais tarde, num novo século e num mundo completamente diferente, cada vez mais materialista e imerso na era da informação, a observação de Gilbert é ainda relevante, e talvez ainda mais pertinente hoje do que nunca.

Ulisses é o registo de um dia comum, o dia 16 de Junho de 1904, em Dublin. O “herói” deste dia comum é um homem comum, Leopold Bloom, e o livro é o “épico” do seu dia comum em toda a sua pequena e gloriosa banalidade. Bloom é um homem qualquer a viver tudo. Realmente tudo! O método de Joyce não deixa nada de fora; este é um espectáculo da totalidade da vida. Neste relato abrangente do dia de Bloom, tudo está ao mesmo nível; para o artista, um facto não tem mais valor do que outro. Ao testemunhar tudo o que surge, Joyce pratica a equanimidade perfeita quando representa os seus personagens tais como eles são. Um antigo mestre Zen exclamou: “Que belos flocos de neve! Eles não caem num outro lugar.” De igual modo, quando lhe perguntaram numa entrevista por que o pai de Bloom era húngaro, Joyce respondeu, “Porque o é!” Joyce retrata a vida como um todo integrado e coerente, em que cada detalhe é visto tal como é, no seu lugar.

Pode ser dito que a premissa espiritual do livro é uma aceitação total da vida, uma noção fundamentalmente budista. De facto, uma prática essencial do Zen japonês é aquilo a que se chama shikantaza, que significa literalmente “somente-sentar” ou “só sentar.” É uma prática que não utiliza nenhum suporte meditativo — nenhum mantra, nenhum objecto de concentração, nenhuma técnica — e que é caracterizada por uma intensa e não-discursiva atenção. Pode ser simplesmente definida como testemunhar a totalidade da vida. O autor de Ulisses, um irlandês de meia-idade exilado numa Europa do início do Século XX desfeita pela selvajaria da guerra, estava de acordo com o Terceiro Patriarca do Zen, o qual escreveu, muitos séculos atrás na China antiga, “O caminho perfeito não é difícil para os que não têm preferências.” Ele também dá eco a outro provérbio tradicional do Zen: “O dharma é igual, sem alto, nem baixo.”

Este é o caminho perfeito de Joyce e de Bloom, e como tal a obra de Joyce é eminentemente Oriental. A ordinaridade de Bloom é a do “verdadeiro homem sem um papel definido” do Mestre Rinzai. Bloom, tal como Whitman, tal como cada um de nós, contém multitudes. E ele, tal como todos os seres e todas as coisas, não tem limites, está em constante fluxo, fluindo interminavelmente, como o rio Liffey através de Dublin para o mar.

Joyce também quebra as nossas noções limitadas de tempo e de espaço, representanto o momento presente de cada momento, num dia específico numa cidade particular. “Segura-te ao agora, ao aqui, através do qual todo o futuro mergulha no passado,’’ diz o outro personagem masculino principal, Stephen Dedalus. De facto, nós seguimos Bloom, Stephen e os seus companheiros de Dublin (“Dubliners”) ao longo da cidade, ao longo de uma Quinta-Feira ao mesmo tempo única e ao mesmo tempo igual a outra qualquer. Joyce dá-nos unidade de tempo e de espaço, apresentando somente o aqui e agora de cada aqui e agora sempre em mudança — de hora a hora, da manhã até ao meio-dia até à noite, do quarto para a casa-de-banho para a cozinha para o escritório para o cemitério para a borda do mar para o “pub” para o bordel, e de volta outra vez ao quarto e à cama.

Como Homero antes dele, Joyce escolhe como tema a odisseia de um herói em viagem. Mas o “herói” de Joyce é supremamente humano, excepcionalmente mediano, manifestando a grandiosidade sem pretensões da bondade básica. Joyce dá-nos os heroísmos quotidianos de um homem num só dia. Recorda-nos Bodhidharma, um homem comum perante o imperador da China, proclamando que não há mérito, que nada é sagrado. Joyce gostava de observar que a magnificamente bela Helena, pela qual os grandes exércitos da antiga Grécia se batiam, estava velha e com rugas quando a Guerra de Tróia finalmente terminara.

Tal como Shakespeare, Joyce pega no material da experiência comum e, com os seus meios hábeis, tece juntos os fios aparentemente díspares numa seleccionada tapeçaria da vida, tal como ela é. Cada episódio tem um tempo, cor e parte do corpo correspondentes — o livro está vivo, o Corpo Uno do universo interdependente incarnado — e os 18 episódios estão inter-conectados por temas, eventos, pensamentos, canções, partes de frases, imagens, objectos, e lugares comuns. As vidas das personagens estão igualmente inter-conectadas de mil óbvias e subtis maneiras.

Joyce é bem sucedido, também, em fazer do estilo e do assunto uma só coisa; a “forma” da sua criação, e a miríade de formas de linguagem e de estilo utilizadas, manifestam a interminavelmente aberta, sempre-em-mudança, natureza de toda a vida. Os estilos literários, tal como identidades, aparentemente, não são fixos. A revolucionária utilização de Joyce daquilo que veio a ser conhecido como o monólogo interior, traz o interno para fora e o externo para dentro, permitindo fazer do corpo e da mente uma coisa só. Em estrutura e assunto, Ulisses funciona em tríades, cada grupo de três (episódios, personagens, etc.) incorporando dois “opostos” e a sua unidade, como duas bases de um triângulo e o vértice. De igual modo, através da representação inflexível da diversidade de Joyce, a unidade subjacente é revelada.

Inúmeros temas permeiam Ulisses, e diferentes leitores irão encontrar temas diferentes. Assim é qualquer leitura de qualquer uma das obras de Joyce, microcosmos infinitamente complexos do vasto universo. Contudo, existe sem dúvida um tema central em Ulisses. No início do livro, Stephen Dedalus pergunta-se: “Qual é a palavra que todos os homens conhecem?” e ele erra o dia todo pela cidade à procura da resposta, sem ver que esta está sempre ali, perante ele. Noite dentro, Bloom, num acto de verdadeira compaixão, irá finalmente prover-lhe a resposta.

O Ulisses de Joyce, tal como a Odisseia de Homero ou a Divina Comédia de Dante, pode ser lido como uma “alegoria das errâncias da alma”, a viagem ao longo do caminho do despertar. Na fábula de Joyce, a vida é um processo infinitamente rico de movimento no sentido da reconciliação (ou re-união com o verdadeiro ser de cada um), um retorno à verdadeira natureza de cada um, um desvelar da face original de cada um (antes dos pais terem nascido), um tornar completo, sendo um — íntimo — com todas as coisas, aqui e agora. Ler Ulisses é viajar pelo caminho do meio, onde estamos libertos de identidades fixas e limitadas, e de ideias e posições fixas. É ver as coisas tais como elas são, a nu, abertamente. É aqui que o relativo e o absoluto, como diz o cântico tradicional Zen, se juntam como uma caixa e a sua tampa. Sim: é esta a aventura Joyceana.
Texto retirado daqui

84000 caminhos no Budismo

"Diz-se que no Budismo existem 84000 caminhos para alcançar o despertar,ou tal como reza o poema escrito por um myokonin japonês(1):

84000 enganos
84000 luzes
84000 prazeres transbordantes

Diante de 84000 maneiras de nos enganarmos e auto-submetermos, de permanecer na ignorância e no sofrimento, o budismo oferece 84000 luzes ou modos de iluminar a nossa mente, 84000 formas de despertar para a realidade, ou seja, para o prazer natural de uma vida plena e livre de obstáculos. E aí, portanto, 84000 alívios, 84000 iluminações, 84000 nirvanas. Este número é uma cifra simbólica que na Ásia equivale a "infinito". Há infinitas variações possíveis, infinito número de pessoas - sendo cada pessoa única, com as suas circunstâncias pessoais particulares e irrepetíveis - e, segundo o Budismo, para cada uma delas existe um caminho para extinguir o seu sofrimento, sair da ignorância e alcançar, nesta vida, o gozo da absoluta certeza de sentir-se livre, desperto e tão feliz como no paraíso."

(1) "Pessoa maravilhosa e exemplar", segundo a tradição do Budismo Shin, no qual não há mestres.

Tradução de Ama do livro " Que és el Zen?" - D.T. SUZUKI
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84000 enganos
84000 luzes
84000 prazeres transbordantes

O Budismo Shin nasceu dentro da tradição do Budismo da Terra Pura e interpreta o poema assim:

" Na medida que os nossos pensamentos, sentimentos e representações procedem de um ser finito, limitado e carregado de Karma, todos eles são enganos. Não é questão de isto ser certo ou falso, bom ou mau : é a nossa crua realidade. São um engano porque fazem-nos ver o mundo desde uma perpectiva egocêntrica, facto que costuma aparecer na nossa atenção consciente habitual. A nossa visão míope distorce a realidade; por tanto, aquilo que pensamos, fazemos e dizemos é invariavelmente defeituoso e deficiente, ainda que não o queiramos admitir.

(....) construímos um mundo com palavras e conceitos impregnados das nossas próprias emoções. Assim a nossa vida enche-se de polaridades tais como bom ou mau, gosto e não gosto, amor e ódio, branco e negro, meu e não meu, iluminado e não iluminado, e assim até ao infinito. Este é o mundo dos 84000 enganos.

Só nos dámos conta desta vida de constante invenção quando a nossa realidade é iluminada pela luz. Esta luz focaliza-se sobre cada um dos 84000 enganos, tornando-os transparentes e retirando-lhes todo o seu poder. No Budismo, a luz é um sinónimo de sabedoria, e esta luz não é senão o Buda da Luz Infinita (Amitabha). Esta luz, que não é crua, fria nem distante, mas sim suave, cálida e próxima, sente-se como um exercício vivo de compaixão. Aquele mesmo Buda é também chamado Buda da Vida Infinita (Amitayus). Na Ásia oriental, estes dois nomes uniram-se num só, Buda Amida, ganhando vida através del nembutsu, a pronunciação do Namu-Amida-Butsu.

Quando, por meio da virtude dessa luz compassiva, é-nos possibilitado darmos conta do engano, nesse momento somos tocados pela realidade, deixamos de estar perdidos ou confusos, com medo ou raiva, inseguros ou angustiados, não porque os ditos estados tenham desvanecido, mas sim porque revelam-se mais claramente, acolhidos e protegidos pela grande compaixão do Buda da Luz Infinita. Cada repetição de Namu-Amida-Butsu liberta-nos dos nossos enganos, ainda que Karmicamente unidos a eles. Esta libertação - inesperada, imerecida e inconcebível - é causa e motivo da celebração sem fim desta vida tão preciosa: 84000 prazeres transbordantes."

Tradução de Ama do livro "Shin O Buda da Luz infinita" de Dr. Taitetsu Unno.

PLURALISMO RELIGIOSO

"Esta interpenetração das sociedades, com as suas culturas e religiões, que estão presentes umas nas outras, interpenetrando-se adquirindo pluralismo religioso, é um fenómeno novo ( é novo já que ocorre em dimensões mundiais),e nesse sentido, acaba de começar. Não sabemos o que vai acontecer. Não sabemos como vai ser o homem e a mulher que serão as crianças que hoje crescem neste pluralismo religioso que veio para ficar. Todavia não podemos fazer as reflexões que faremos dentro de 30 anos, quando esta nova geração, nascida e crescida neste ambiente pluralista, tome a palavra e nos diga desde a sua experiência como entende o mundo, uma experiência que nós, os que nascemos e fomos configurados noutro ambiente não de PR, mas de singularidade cultural e religiosa, não podemos imaginar.

A humanidade,as mais de 800 gerações humanas que diz-se terem pisado este planeta, viveram sempre convencidas de que a realidade era de UMA forma determinda, a forma na qual a sua cultura e a sua religião eram descritas e apresentadas. No curso da presente geração, a Humanidade passa por uma situação que tem de contar com a presença próxima e permanente de todas as religiões e culturas chamadas 'universais', que tem de conviver competindo umas com outras na apresentação das suas ofertas de sentido."

J. M. Vigil

MADRE TERESA DE CALCUTÁ

" Se eu alguma vez vier a ser Santa - serei com certeza uma santa da 'escuridão'. Hei-de estar permanentemente fora do Céu - a iluminar os que na terra se encontram na escuridão. "
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Vem, sê a minha luz

Inédita revelação da correspondência entre Madre Teresa e os seus superiores e confessores num período de 66 anos, este livro aproxima-nos da vida de uma das personagens mais marcantes do Século XX.


Nota: A fé diz-nos que Madre Teresa enganou-se num ponto: Depois de deixar este mundo, encontrou o céu, mas não nos abandonou. Deixou em escritos ( muitos só agora revelados) um forte testemunho que continua a iluminar, especialmente aqueles de nós, que se encontram perplexos na escuridão.

Ao ler as suas interrogações e recordar os esforços sobrehumanos do seu trabalho inexcedível com os "pobres dos mais pobres" temos ainda a surpresa inquietante de sondar a humanidade que há numa Santa desta dimensão.

TOLERÂNCIA

"A tolerância dá-nos um discernimento espiritual que está tão distante do fanatismo como o Polo Norte está do Sul. Verdadeiro conhecimento da religião derruba as barreiras entre uma fé e outra, e dá origem à tolerância. O cultivo da tolerância para com as demais crenças proporciona uma compreensão mais verdadeira da própria."

Gandhi